quarta-feira, 5 de novembro de 2008

"Estado e Cinema no Brasil", de Anita Simis

" Por que a indústria do cinema brasileiro não se desenvolveu? O Estado não deu o apoio necessário? E agora o Estado oferece esse apoio? Ou os cineastas do Brasil não têm competência? Ou, ainda, é o cinema americano que não deixa o nacional se desenvolver?
Essas e outras questões são tratadas com detalhes no livro ‘Estado e Cinema no Brasil’, de Anita Simis. O livro é resultado de 10 anos de trabalho sobre alguns dos momentos cruciais da relação entre o Estado e o Cinema no país. As discussões sobre essa história podem ajudar a entender a situação em que estamos hoje e a construir os passos para o futuro.
Sabemos que hoje o Cinema nacional vem demonstrando uma notável evolução técnica, inclusive com reconhecimento internacional. 'Central do Brasil', 'Cidade de Deus' e 'Tropa de Elite' são apenas alguns exemplos representativos.
Mas acontece que o cinema nacional não consegue atingir os índices de mercado que essa produção merece. Para se ter uma idéia, o pico das bilheterias do cinema brasileiro desde a década de 1990, foi em 2003, quando atingiu cerca de 16 por cento nos cinemas brasileiros. Alguns filmes puxaram os índices: Carandiru, Lisbela e o Prisioneiro e os Normais.
Só que o mais comum é variar na casa dos 10%, bem aquém do necessário para manter um mercado de Cinema e dos quase 30% que chegou a ter na década de 1970.
Por isso tudo têm sido feitas constantes discussões acerca das formas de impulsionar a indústria do Cinema.
Para quem quer se inteirar um pouco mais do assunto, este estudo da Anita Simis parece ser fundamental.
Lembrando: ‘Estado e Cinema no Brasil’, de Anita Simis.
O texto deste quadro estará à disposição no blog http://www.trilhasdocinema.com.br/. Um abraço e até o próximo ‘legislação e políticas culturais’. "

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